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Seychelles

Ilhas Seychelles – Paraíso preservado

 

Dizem que em Seychelles está o local original do Jardim do Éden. Controvérsias à parte, o fato é que esse pequeno país insular no meio do Oceano Índico é um verdadeiro paraíso tropical. Suas 115 ilhas formam um museu de história natural a céu aberto e hoje é um dos destinos turísticos mais desejados do planeta.

A nação valoriza o turismo sustentável, por isso, quase metade do território está em área de preservação e ainda há o controle na quantidade de turistas que entram nas ilhas. Suas belezas naturais são de encher os olhos e todos esses cuidados transformaram o arquipélago em santuário de espécies raras de fauna e flora.

Existem inúmeras opções de acomodações, desde bangalôs rústicos à beira mar até a privacidade e luxo dos resorts 5 estrelas. Todos oferecem uma experiência autêntica de uma ilha tropical. Das 16 ilhas que estão estruturadas para recepcionar os turistas, 12 são exclusivas com apenas uma opção de acomodação em cada uma. Já imaginou uma ilha inteira só para você e alguém especial?

Seychelles é perfeita para casais apaixonados. Não foi por acaso o lugar escolhido pelo príncipe William, da Inglaterra, e Kate Middleton para a lua-de-mel. Entretanto, o país recebe também famílias em férias que procuram dias inesquecíveis com muito mar, sol e diversão. Nos resorts não faltam atividades aquáticas, entretenimento para adultos e crianças e serviço de babá.

Situadas ao sul da linha do Equador, Seychelles é um arquipélago formado por 115 ilhas no Oceano Índico, com extensão territorial de 456 km². Elas ficam diretamente ao norte e nordeste de Madagascar.

Existem duas categorias de ilhas: as graníticas do interior – que se agrupam ao redor das ilhas principais de Mahé, Praslin e La Digue – cujos picos verdejantes surgem das florestas virgens e praias intocadas; já as ilhas do exterior possuem águas cristalinas, calmas e são cercadas por corais.

A capital, Victoria, está localizada na ilha de Mahé, onde 80% dos habitantes estão concentrados. Com uma população em torno de 87 mil pessoas, sua composição reflete uma grande diversidade étnica.

Praticamente é povoada por imigrantes, desde escravos libertos, colonizadores europeus, exilados políticos, aventureiros, comerciantes de origem árabe e persa, bem como chineses e indianos.

As ilhas apresentam uma exuberannte vegetação tropical. São mais de 2 mil espécies de árvores, sendo 81 endêmicas, ou seja, apenas encontrada em Seychelles. Estão presentes o famoso Coco-de-mer, a maior semente do mundo; a árvore de água-viva, com apenas oito exemplos sobreviventes. Sem falar na variedade de flores exóticas, uma delas é a orquídea com fragrância de baunilha.

Sua vegetação é habitat de de pássaros, são mais de 250 diferentes espécies, sendo 12 endêmicas e muitas raras e em extinção. Aride é o grande santuário de pássaros do país.

Por conta de seu clima tropical, Seychelles é um destino perfeito em qualquer mês do ano, com sol nos 365 dias e uma temperatura média em torno de 26°C e 30°C. Entre os meses de novembro e janeiro, o clima é quente e úmido, já entre maio e outubro é mais seco e fresco.

Entretanto, dois ventos opostos determinam o padrão de tempo no arquipélago, sendo assim, tente conciliar a a viagem com o período mais indicado para realização das atividades que deseja. Por exemplo, quem pretende velejar, praticar snorkelling é possível o ano todo, entretanto, hiking, surfe e windsurfing são mais indicados entre maio e setembro.

Já quem deseja visualizar os pássaros deve viajar entre abril e outubro e o mergulho é recomendado entre março e maio e depois entre setembro e novembro.

Em Seychelles as línguas oficiais são o Inglês, o Francês e o Crioulo de Seychelles. Muitos habitantes também falam italiano e alemão.

Em 1502, a expedição portuguesa liderada por Vasco da Gama começou a explorar o arquipélago. A França assumiu o controle em 1756, e nomeou o território em homenagem ao ministro das Finanças de Luís XV, Jean Moreau de Séchelles. Os franceses e seus escravos que estavam nas Ilhas Maurício começaram a se estabelecer no local, liderando pequenos grupos brancos, indianos e africanos, em 1768. Os britânicos e os franceses competiram pelo controle das Seychelles entre 1794 e 1810.

As negociações prosseguiram por alguns anos até 1814, quando a França finalmente cedeu a posse da colônia de Maurício, juntamente com as ilhas Seychelles para os britânicos. Entretanto, os ingleses não davam muita atenção para a colônia, que era administrada das Ilhas Maurício. Só na metade do século XIX que Seychelles ganhou valor estratégico e, em 1903, tornou-se uma colônia britânica separada.

As primeiras eleições para um conselho legislativo ocorreram em 1948. Só em 1964 os primeiros partidos políticos foram formados: Partido Popular Unido de Seycheles (PPUS), comandado por France-Albert René e o Partido Democrático de Seychelles, liderado por James Mancham. O PPUS tinha aprovação da maioria local, composta por descendentes de escravos africanos e trabalhadores indianos.

Tanto nas eleições legislativas de 1966 e 1970, o Partido Democrático de Seychelles venceu. A independência do país foi conquistada em 1976 e Seychelles era governada por uma coligação, com James Mancham como presidente e France René como primeiro-ministro. Em 1977, enquanto Mancham tentava adiar as eleições, as milícias do PPUS e com suporte dos militares dão um golpe, alegando que Mancham levava uma vida dispendiosa, enquanto a população trabalhava duramente. A partir daí, René é nomeado presidente.

Muitas mudanças políticas aconteceram, em 1978 René promulgou uma nova Constituição, transformando Seychelles em um Estado de partido único, representada pela Frente Progressista do Povo de Seychelles (FPPS), e optou por um governo socialista. Em 1979, o poder foi institucionalizado e o FPPS ganhou as eleições. Porém, os adversários de René e principalmente o governo sul-africano não abandonaram a vontade de desestabilizar o regime socialista em Seychelles. Em 1981, um grupo de mercenários sul-africanos tentaram restaurar Mancham ao poder, mas não conseguiram.

Em 1991, o presidente René restaura a democracia multipartidária. Tanto em 1993 quanto em 1998, René é reeleito em votações multipartidárias. Já em 1998, o FPPS ganha 30 dos 34 assentos nas eleições parlamentares. Em setembro de 2001, René conquista mais um mandato com 54% dos votos, derrotando o candidato da oposição Wavel Ramkalawan, que teve 45% dos votos. A partir de junho de 2003 muitas reformas econômicas foram introduzidas, o que levou Seychelles a ser retirada da Comunidade para Desenvolvimento do Sul da África – Southern African Development Community (SADC), além de ter três missões diplomáticas fechadas.

Por conta de suas decisões econômicas, René foi substituído pelo ex-vice-presidente James Michel, em abril de 2004. No mesmo ano, as ondas gigantes no arquipélago, geradas por um terremoto submarino ao longo da Indonésia, destruiu três ilhas. Entre 2008 e 2009, o Fundo Monetário Internacional e o Banco Mundial ajudaram a economia do país, que estava numa situação péssima por conta da diminuição do número de turistas e agravada ainda pela crise no mercado financeiro mundial.

Em julho de 2006, o presidente Michel venceu a corrida presidencial e na eleição seguinte, em maio de 2011, foi reeleito.

Não é necessário visto para entrar em Seychelles. Apenas alguns documentos são exigidos na entrada do país, são eles:

• Passaporte válido;
• Vacina contra febre amarela (cartão internacional de vacinação);
• Bilhete de saída do país;
• Comprovante de acomodação;
• Fundos suficientes para a duração da sua estadia.

Mesmo sem o risco de contrair febre amarela em Seychelles, o governo adotou como medida preventiva a apresentação do certificado internacional de vacinação para os turistas provenientes ou que tenham passado nos últimos 6 dias por regiões com foco da doença.

Portanto, os cidadãos brasileiros – a partir de 1 ano de idade – precisam mostrar o documento na chegada do país.

Consulado Seychelles no Brasil
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Tel. : (11) 3107 3757
E-mail: luizpicollo@yahoo.com.br

A nação detém o recorde da maior percentagem de terra sob proteção natural, quase 50% das Seychelles abrangem parques nacionais e reservas. A fauna e flora do arquipélago é muito rica, com mais de mil espécies de peixes e algumas das maiores colônias de aves marinhas do mundo.

A Reserva da Natureza do Vallée de Mai (Vale de Maio) na ilha de Praslin, com a sua floresta natural de palmeiras protege várias espécies, entre elas, o coco de mer, a maior semente vegetal do mundo, pode pesar até 20 quilos. O lugar foi declarado Reserva da Natureza em 18 de Abril de 1966 e Parque Nacional em 1979. Em 1983, esta área protegida foi considerada um Patrimônio da Humanidade, pela UNESCO. Acredita-se que este foi o lugar original do Jardim do Éden.

O Parque Nacional Ste. Anne Marin é a primeira reserva marinha no Oceano Índico a assegurar a preservação dos recifes de coral e da vida animal. Já o Atol de Aldabra é composto por quatro ilhotas coralíneas, formando uma grande laguna, cercada pela maior barreira de corais do planeta. Existe ainda uma população de mais de 150 mil tartarugas-marinhas, a maior do mundo.

Não faltam praias paradisíacas, intocadas, com águas limpíssimas, areias claras e a cor do mar é impressionante: um degradé de tons de verde e azul. Só a ilha principal Mahé oferece 65 praias, cada uma delas com suas características, história e segredos.

A praia Anse Source d’Argent é uma das mais fotografadas do mundo, considerada uma das praias mais belas do planeta. Suas areias em tom de rosa pálido se espalham por toda a ilha de La Digue, a quarta maior do país. As areias brilham em um cenário de altas pedras de granito, desgastadas pelo tempo e clima. A água azul-turquesa é rasa e relativamente protegida das ondas do oceano por um recife de corais.

Quem está em busca de tranqüilidade deve visitar a praia Anse à Mouche. O visitante pode relaxar na areia, caminhar, nadar sossegadamente e até mesmo praticar inúmeras atividades aquáticas.

A praia mais badalada é Beau Vallon, em Mahé Norte. Com 3 km de comprimento e formato em meia-lua é ideal para a prática de vela, esqui aquático, passeios de para-quedas, windsurfing e snorkelling. Reúne uma variedade de hotéis de todos os tamanhos, pousadas e vilas.

Mahé Sul, entretanto, tem aspecto pastoral e é lar de algumas das mais bonitas praias e vilas da ilha também, todas acessíveis por uma eficiente rede de estradas. A praia Anse Intendance é a maior de Mahé e muito procurada pelos turistas por conta das ondas estáveis o ano todo.

A ilha de Sainte Anne abriga o primeiro parque marinho protegido em todo o Oceano Índico, um verdadeiro tesouro para mergulhadores e amantes da vida marinha.

A capital Victoria tem aspectos de uma vila de pescadores, ela conseguiu preservar sua originalidade por meio de uma arquitetura tradicional. Os turistas podem visitar seu mercado cheio, lojas, boutiques.

Praslin é a segunda maior ilha do país e conhecida como “Ilha de Palma de ouro” porque abriga a reserva natural Vallée de Mai, e ao longo das trilhas os turistas ficam impressionados com as belezas naturais, cachoeiras, raras palmeiras gigantes e o famoso coco de mer cresce selvagem e em abundância.

Anse Lazio é o destaque de Praslin, essa praia é considerada a mais bonita do mundo. Cercada por pedras de granito, com areias brancas e macias, águas límpidas e em tons variados formam um cenário dos sonhos. Muito procurada também para natação e mergulho.

Seychelles abriga dois Patrimônios da Humanidade, título concedido pela UNESCO: Aldabra, maior atol de coral levantado do mundo e; na ilha de Praslin, o Vallée de Mai, acredita-se que é local original do Jardim do Éden.

O turista pode escolher entre variadas opções de acomodações, desde hotéis luxuosos, privativos, grandes resorts, há ainda opções mais rústicas de bangalôs, pousadas creoulas. Em qualquer um deles, o serviço é muito bem executado e com direito a muitas mordomias.

A culinária é exótica e atende aos gostos europeus, asiáticos e internacionais. É possível desfrutar de pratos deliciosos em restaurantes, bistros à beira-mar com uma paisagem inesquecível e pés na areia. Não faltam peixes frescos e saborosos, além de pratos de aves e carne temperados com as especiarias locais.

Durante uma semana do mês de outubro, o Festival Kreol celebra a herança e as tradições crioulas. A Copa de Vela Seychelles é um evento internacional realizado sempre em janeiro, além disso, o Concurso Internacional de Pesca acontece em novembro. Outras competições de pesca locais são realizadas durante todo o ano.

Roupas leves são apropriadas para o clima tropical quente, além de trajes de banho, chapéu, boné, óculos de sol, protetor solar, protetor labial. A câmera fotográfica é uma necessidade absoluta.

É importante lembrar que, mesmo em um dia nublado o sol tropical ainda é forte e capaz de causar queimaduras solares desagradáveis, portanto, vista uma camisa para nadar ou praticar snorkelling. Sapatos de caminhada resistentes são essenciais para quem pretende fazer excursões a pé e trilhas guiadas.

Para o final do dia, o uso de repelentes de mosquitos é indicado mesmo se não há risco de Malária. Os homens principalmente precisam vestir calças compridas no final da tarde para ter acesso à maioria dos hotéis, restaurantes e cassinos.

Com tempos de deslocamento relativamente curtos entre as ilhas e locais turísticos, é fácil e simples se movimentar pelo arquipélado. Existem opções de transportes terrestres, aéreos e marítimos que operam a partir da ilha principal Mahé.

O turista pode visitar as ilhas de Seychelles de carro, ônibus, táxi, bicicleta, balsas (motorizada ou não), carro de boi tradicional ou a pé, além disso, alugar um carro ou barco e explorar tudo no seu próprio ritmo. Existe ainda uma empresa de taxi-aéreo que opera traslados entre as ilhas, principalmente para a La Digue.

O único acesso internacional para as Seychelles se faz pelo Aeroporto Internacional, perto de Victoria.

A moeda oficial é a Rúpia de Seychelles (SCR).

Além da moeda local, é possível realizar pagamentos em Euros ou Dólares americanos. Os cartões de crédito MasterCard/Access e Visa são amplamente aceitos, enquanto Diners Club e American Express podem ser usados em apenas alguns estabelecimentos comerciais.

Os bancos funcionam de segunda a sexta-feira das 8h às 14h, e sábado das 8h às 11h. Todos os bancos realizam operações de câmbio e troca de travellers cheques, embora sejam cobradas taxas. Existem caixas eletrônicos nos principais bancos em Mahé, Praslin e La Digue e no aeroporto de Mahé e Praslin.

Um imposto de 15% sobre a circulação de mercadorias (VAT) é adicionado ao preço da maioria dos produtos e serviços.

Recomendamos aquisição de seguro internacional confiável antes do embarque. Ele deve cobrir doença, acidente, roubo, evacuação aérea, despesas hospitalares.

Não há risco de contrair malária ou febre amarela em Seychelles.

Mesmo assim, o governo adotou como medida preventiva a exigência do certificado internacional de vacinação com a vacina de febre amarela para os turistas provenientes ou que tenham passado nos últimos 6 dias por regiões com foco da doença. Os brasileiros, a partir de 1 ano de idade, necessitam apresentar o certificado internacional de vacinação na entrada de Seychelles.

A água da torneira de Mahé e Praslin é segura e pode ser consumida sem problemas. No entanto, quando visitar as outras ilhas é aconselhável consumir apenas água mineral engarrafada.

Por conta da colonização britânica, os carros possuem direção no lado esquerdo.

Seychelles tem um eficiente serviço de telecomunicações e uma rede GSM opera dentro dos padrões de roaming internacional.

Devido à sua localização no meio do Oceano Índico, não é muito fácil encontrar internet de alta velocidade. Em alguns hotéis é possível se conectar sem problemas, mas é necessário estar no salão principal para ter acesso à internet.

Em Seychelles a voltagem é 240 volts e as tomadas de três pinos são utilizadas.

Geralmente, as lojas abrem das 9h às 16h durante a semana e das 8h às 12h aos sábados, mas muitas lojas fora da capital funcionam até as 19h. Em Victoria, a maioria das lojas fecha aos domingos e feriados.

As contas dos restaurantes e hotéis incluem taxas entre 5% e 10%. As gorjetas não são obrigatórias, mas serão aceitas de bom grado se você considerar que recebeu um ótimo serviço ou atendimento.

Coletar conchas é proibido em reservas naturais e parques marinhos de Seychelles.

Seja atencioso em relação à preservação da natureza, em algumas áreas ela pode ser frágil. Por isso, ande com cuidado sobre os recifes de corais e não alimente aves marinhas, mamíferos, tartarugas, jabutis e não os perturbem, nem em seus ninhos.

O coco de mer, encontrado em apenas duas ilhas de Seychelles, é ainda valorizado por muitas culturas asiáticas que acreditam em seu potencial afrodisíaco, nas suas propriedades medicinais e místicas. Acreditava-se antigamente que essa árvore surgiu diretamente do fundo do mar, por isso, esse nome. Sua imagem é um símbolo das ilhas e aparece em moedas de 5 rúpias.

O raro papagaio preto de Seychelles só é encontrado na ilha de Praslin, ele é considerado o pássaro nacional.

A ilha de Aldabra tem o maior atol de coral no mundo. Esta zona submarina tem uma superfície de coral tão grande que a maior ilha do arquipélago (Mahé) se encaixaria na área.

O arquipélago apresenta uma área total de 455 km² com todas as ilhas juntas, mas elas estão espalhados em uma área oceânica de 388.500 quilômetros.

Das 115 ilhas, apenas 33 são permanentemente habitadas, e algumas delas são as mais antigas ilhas graníticas da Terra.

As rãs de Gardiner das Ilhas Seychelles são um dos menores tipos conhecidos de rãs em todo o mundo, variam entre 9 e 12 milímetros. Esses anfíbios são aparentemente surdos – não têm um ouvido médio ou tímpano para ajudar a processar as ondas sonoras, mas misteriosamente, ainda podem produzir os seus próprios coaxados e ouvir outros sapos. Recentemente, pesquisadores constataram que a combinação de uma cavidade bucal e a condução óssea permite aos sapos perceber o som de forma eficaz.

O prato típico da cozinha crioula é um puchero com salsa de chile. A pimenta destas ilhas é conhecida como “fogo infernal” e é realmente picante.



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