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Tanzânia

Tanzânia – maravilha da natureza

Das sete maravilhas da natureza africana, três estão situadas na Tanzânia: o Monte kilimanjaro ( o mais alto do continente), o Serengeti National Park com o espetáculo da grande migração dos gnus (antílope) e a Cratera Ngorongoro, a maior cratera vulcânica inativa do mundo e por reunir tantas espécies de animais é conhecida como “Jardim do Éden da África”.

O país é muito conhecido pelos safáris, mas também oferece aos visitantes lagos, vales, parques nacionais e marinhos, além de belas praias. Outra atração turística é o arquipélago de Zanzibar, que tem influência oriental, com traços árabes, persas e africanos. Ele reúne praias paradisíacas banhadas pelas águas mornas e tranquilas do Oceano Índico e oferece uma rica herança cultural e grande variedade de fauna e flora.

O arquipélago é constituído por duas ilhas principais: Unguja (conhecida como Ilha de Zanzibar) e Pemba, mas são cerca de 51 ilhotas ao redor. Zanzibar é um estado parceiro na República Unida da Tanzânia com o continente e seu nome deriva de uma combinação de duas palavras em árabe que significa “Terra dos negros”.

Os tanzanianos são muito simpáticos e têm orgulho de transmitir aos visitantes toda a sabedoria e conhecimentos adquiridos ao longo de séculos. Um destino com territórios intocáveis, em estado puro, muitos espectáculos naturais, inclusive os mais impressionantes do planeta.

Tanzânia é o maior país do leste africano, incluindo a parte continental e o Arquipélago de Zanbibar, juntos compõem uma área total de 943 mil Km². Situada abaixo da Linha do Equador e banhada pelo Oceano Índico, a nação faz fronteira com o Quênia (ao norte), Ruanda, Burundi e República Democrática do Congo (a oeste), Zâmbia, Malauí e Moçambique (ao sul). Além disso, é dividida em 30 regiões administrativas.

O terreno do país é plano ao longo da costa, planalto no centro e montanhoso ao norte e ao sul. A porção nordeste é bastante montanhosa, abrigando o ponto mais alto da África, o monte Kilimanjaro, com 5.895 metros acima do nível do mar.

A Tanzânia é um dos países africanos com maior disponibilidade de água, visto que em seu território estão os três maiores lagos do continente: Victoria, Tanganica e Malauí. Dar es Salaam é a capital comercial do país e a sua cidade mais importante, apesar de não ser a capital oficial, que atualmente é Dodoma, localizada no centro da nação e que abriga a sede do Parlamento da União.

A população, composta por mais de 45 milhões de pessoas – sendo em torno de 70% vivendo na zona rural – apresenta grande diversidade étnica, com várias religiões, danças e outras manifestações culturais. Porém, esses habitantes enfrentam diversos problemas socioeconômicos, tais como baixa expectativa de vida, altas taxas de mortalidade infantil e de analfabetismo, subnutrição, entre outros.

A savana predomina na maior parte do país, mas também existem florestas no sul, centro e oeste do país. Ao redor do Lago Victoria há uma floresta frondosa, na fronteira com Uganda e Quênia. Já ao norte, na área do Serengeti, a savana arbustiva está presente, também há área arborizada no sul e arbustos na zona central. Já na região de montanha, na fronteira com o Quênia, a vegetação é abundante com florestas, manguezais, pastagens. Na costa, a vegetação é tropical.

Em geral, o clima é quente e agradável o ano todo. Nos meses mais frios, entre junho e outubro, as temperaturas variam em torno de 10°C no norte do país (planalto), e já na costa em torno de 23°C. Nas áreas de planície e de baixa altitude, como nas reservas, as temperaturas são quentes e moderadas entre junho e outubro. Na costa, esses meses são os melhores porque o dia está bem ensolarado e à noite esfria um pouco por conta da brisa fresca do Oceano Índico. No período entre dezembro e março os dias são bem quentes e geralmente sem uma nuvem no céu, com variação climática entre os 20°C e 32°C.

O clima equatorial da Tanzânia tem dois períodos chuvosos, as longas chuvas acontecem entre metade de março até o final de maio, geralmente são no início da manhã e no meio do dia o tempo já está limpo e ensolarado até o entardecer. Já as chuvas leves começam no mês de novembro até meados de dezembro e algumas vezes continua até janeiro. Costuma chover no início e no final do dia, nos outros horários os raios de sol predominam.

Os safáris no Serengeti são indicados durante o todo o ano, mas quem deseja presenciar a grande migração deve se programar entre dezembro e agosto para visitar o país. Os gnus podem ser vistos ao sul do Serengeti entre dezembro e março, além disso, é possível ver a chegada de cerca de 8 mil filhotes da espécie nesse período. Entretanto, mais da metade não chega à fase adulta porque são devorados pelos predadores, especialmente guepardos e leões. Depois os gnus seguem para o centro do parque juntamente com outros animais, no corredor oeste, e no mês de junho atravessam o rio Grumeti, lotado de ágeis crocodilos. Aqueles que sobrevivem à travessia, prosseguem a jornada em direção ao Grumeti Reserve, ao norte. Já em meados de agosto, as manadas se movimentam por outro rio e seguem para o Massai Mara, no Quênia, onde permanecem pastando até novembro, quando as chuvas chegam e o ciclo recomeça, pois os animais retornarão para o sul do Serengueti para dar à luz aos seus filhotes.

 

Suaíli e inglês são as idiomas oficiais, mas existem também muitas línguas africanas locais. Fora das cidades poucas pessoas falam inglês, que é mais utilizado no comércio, em áreas administrativas, na educação primária e ensino superior. Em Zanzibar, o árabe é amplamente utilizado.

Existem mais de 130 tribos na Tanzânia e suaíli é a língua materna do povo bantu em Zanzibar e na região costeira. Embora seja bantu na sua estrutura, o vocabulário suaíli tem influência árabe e inglesa. O suaíli falado em Zanzibar é considerado mais puro do que o mesmo idioma no Quênia, inclusive muitos viajantes chegam na ilha para aprendê-lo, onde o Instituto de Suaíli e Línguas Estrangeiras tem sua base.

Os comerciantes árabes foram os primeiros a chegar, no século VII, à costa oriental da África, mas as cidades e pontos comerciais só foram construídos 500 anos mais tarde pelos imigrantes indianos e persas. O sultanato de Kilwa foi fundado por volta de 965 e várias dinastias shirazi se estabeleceram na área. Em 1405, o sultão Hassan bin Suleiman refugiou-se em Zanzibar após ser expulso de Kilwa.

Zanzibar tornou-se um sultanato independente no final do século XV. A ilha de Zanzibar e o litoral de Tanganica foram importantes centros de comércio árabe entre os séculos VII e XVI, quando depois passaram ao controle de Portugal. Em 1498, a expedição de Vasco da Gama marcou o início da dominação portuguesa da costa oriental africana, mas o exercício do poder pelos portugueses por dois séculos sofreu uma sucessão de revoltas em todos os territórios. Em 1699, os portugueses foram expulsos de Zanzibar pelo sultão de Omã.

 O controle árabe em Zanzibar foi absoluto por 150 anos com o sultanato de Omani (do século XVIII ao XIX). Sua admisnistração foi marcada por feudos de várias famílias árabes, alguns chefes nativos mantiveram o seu poder em alguns lugares isolados. Cerca de 10 sultãos sucederam-se durante este período do povo omani, sendo que o mais influente deles foi o sultão Said-bin-Sultan(1804-1856), quem fez de Zanzibar a capital do Império Omani, em 1840.

Em 1884, a Sociedade Germânica de Colonização começa a adquirir território no continente e depois conquista Tanganica, quando dois anos mais tarde a Grã-Bretanha e a Alemanha assinam um acordo permitindo aos alemães instalarem uma zona de influência no território continental; com excessão de uma pequena área do território ao longo da costa que permaneceu sob a autoridade do sultão de Zanzibar.

Em 1916, tropas britânicas, belgas e sul-africanas ocupam a maior parte da África Oriental Germânica. Três anos depois, a Liga das Nações concedeu aos britânicos o poder sobre Tanganica. Em 1929, foi criada a Associação Africana de Tanganica. Em 1946, Tanganica foi ocupada como Território de Confiança (Trust Territory), pelas Nações Unidas, em sucessão à Liga das Nações, que foi confiada à Grã-Bretanha. Já em 1954, Julius Nyerere e Oscar Kambona transformam a Associação Africana de Tanganica no partido TANU (Tanganyika African National Union), o qual surgiu como o partido político dominante nas eleições de 1958 e 1960.

Houve progresso nas negociações do processo de independência entre Nyerere e o governador britânico, Sir Richard Gordon Turnbull. Tanganica finalmente ganhou um governo autônomo em setembro de 1960. Nyerere se tornou o ministro-chefe nesse período e, primeiro ministro, em maio do ano seguinte.

Em 1964, o Sultanato de Zanzibar é derrubado pelo partido AfroShirazi, de Zanzibar, em uma violenta revolução de esquerda; Tanganyika e Zanzibar se unem para formar a Tanzânia, com Nyerere como presidente e chefe do governo de Zanzibar e líder do partido Afro-Shirazi, além de Abeid Amani Karume como vice-presidente. Em 1967, Nyerere emite a Declaração de Arusha, que apela para o igualitarismo, o socialismo e auto-suficiência, já em 1977, os partidos TANU e AfroShirazi se fundem para compor o Partido da Revolução, o que é proclamado como o único partido legal.

Nyerere é conhecido localmente como Mwalimi, que significa “professor” e se referem a ele como a “consciência da África negra”, ele foi um dos estadistas que governou o país por mais de 20 anos (1964-1985). Depois foi seguido por Ali Hassan Mwinyi que liderou o país entre 1985 e 1995, o terceiro presidente foi Benjamin William Mkapa que esteve no poder até 2005 e o atual presidente é Jakaya Mrisho Kikwete, que assumiu o posto no final de 2005. Atualmente, Tanzânia é uma república democrática e multipartidária, onde o presidente é eleito por meio de eleição direta com voto popular e governa por um período de cinco anos, além disso, ele indica o primeiro-ministro.

Cidadãos brasileiros necessitam de visto para entrar na Tanzânia/Zanzibar, além disso, apresentar o Certificado Internacional de Vacinação contra febre amarela. A recomendação da Embaixada da República Unida da Tanzânia no Brasil é que o visto seja obtido antes da viagem nos países que existem embaixadas da Tanzânia. Porém ele pode ser providenciado no momento da chegada naquele país, junto ao departamento de imigração. O visto de turista tem validade máxima de 90 dias e permite uma entrada, por meio de pontos específicos nas fronteiras, aeroportos e estações portuárias.

Documentos necessários para visto de turismo:

  • Formulário devidamente preenchido;
  • Passaporte original com validade mínima de 06 meses;
  • 02 fotos no tamanho passaporte (5×7) recentes e iguais;
  • Cópia do bilhete aéreo, ida e volta confirmados, reserva dos hotéis, alojamentos;
  • Extrato bancário atualizado (comprova que o turista tem condições financeiras para realizar a viagem) ;
  • Vacina contra febre amarela (Certificado Internacional de Vacinação);
  • Pagamento de taxas.

 

Para mais detalhes sobre o procedimento do visto, acesse: http://www.tanzania.org.br/index.php/serv-consulares/info-visto.html

Embaixada da República Unida da Tanzânia em Brasilia – DF
SHIS QL 09, Conjunto 16, Casa 20
Brasilia, DF CEP 71.625-160
Tel.: (61) 3364-2629 – Fax (61) 3248 3361

E-mail: tanrepbrasilia@yahoo.com.br

Mais de 42 mil km² (mais de um terço do território da Tanzânia) estão em áreas de preservação e conservação da vida selvagem, por meio de parques nacionais e reservas de caça. Neles, há uma grande variedade de fauna, flora, todos os ecossistemas são protegidos e muitos são considerados Patrimônio da Humanidade, pela UNESCO.

São 15 parques nacionais com paisagens inesquecíveis e cada um com seus encantos. Muitos deles são habitados por tribos indígenas, que enriquecem ainda mais a experiência de viagem. Além disso, os hotéis e alojamentos nas reservas de caça oferecem ótima infraestrutura e a simpatia dos tanzanianos agrada qualquer turista.

O Parque Nacional do Serengeti atrai milhões de turistas por conta da maior migração terrestre do mundo, ela se expande por mais de 18.641 km². Mais de 1.2 milhões de wildebeests (gnu,uma espécie de antílope), milhares de zebras e outros antílopes se movimentam entre a Tanzânia e Quênia, num circuito, em busca de alimentação e para se reproduzirem. A grama dourada, as acácias de topo achatado e colinas compõem a paisagem, juntamente com ágeis guepardos, leões, girafas e grandes mamíferos.

Já a maior maior cratera vulcânica inativa do mundo faz parte da área de conservação ambiental de Ngorongoro, com 8.300 km² e situado no norte do país. A cratera Ngorongoro, com 19 km de diâmetro, é conhecida como “Jardim do Éden africano”, pois é o habitat de 30 mil animais, entre milhares de zebras, gnus, búfalos, flamingos, hienas, javalis. Além disso, possui lagos, arbustos e pântanos. Um lugar imperdível e com uma beleza de encher os olhos, não é por acaso a oitava maravilha natural do mundo, além de ser Patrimônio Mundial, título concedido pela UNESCO.

Kilimanjaro National Park, próximo à cidade de Moshi, é uma das grandes atrações turísticas do país. O monte mais alto da África e as florestas circundantes, com uma área de 75. 353 hectares, possuem uma fauna rica, incluindo muitas espécies ameaçadas de extinção. O parque foi intitulado Patrimônio da Humanidade pela UNESCO. Os visitantes podem escolher entre sete rotas para chegar ao ponto culminante do Monte Kilimanjaro. Durante as longas caminhadas é possível avistar búfalos, elefantes, antílopes, leopardos e primatas.

Situado no coração da Tanzânia e com 13 mil km², o Ruaha National Park tem entre seus atrativos as manadas de elefantes, são mais de 10 mil desses animais e 430 espécies de pássaros.

Parque Nacional Lake Manyara, próximo à cidade de Arusha, tem uma área de 325 km² mas é famoso por sua reserva de água que é alimentada pelas chuvas, tornando-se um verdadeiro paraíso para os animais que migram para o parque. Os flamingos costumam se concentrar no lago quando o nível da água está alto e os leões sobem nas árvores para cochilar.

Selous Game Reserve é a maior reserva de caça do mundo, é um imenso santuário com 54.600 mil km² e pouco alterado pela presença humana. Os visitantes podem perceber os diferentes tipos de vegetação e ainda presenciar um grande número de elefantes, rinocerontes negros, hipopótamos, girafas, crocodilos, entre outros.

A Tanzânia  tem muitos pontos turisticos exóticos, lendários, homéricos e tudo é superlativo nessa terra: suas ilhas umas das mais belas da África, seu monte o mais alto do continente, possui a maior cratera vulcânica inativa do mundo, e sua beleza é uma das mais épicas. O país também é considerado pelos arqueólogos como o berço da Humanidade.

O país possui mais de 130 tribos com diferentes culturas e tradicões, mas predomina a cultura bantu, Nilo, Cushite, Bushmen e também outros grupos étnicos como asiáticos e a minoria branca. O visitante pode ter o privilegio de conhecer toda essa diversidade de perto e como elas vivem em perfeita harmonia.

Ter o contato com a natureza em estado puro nos parques nacionais e reservas da Tanzânia é um privilégio. Cada um deles possui características diferentes, grande diversidade de fauna e flora. É possivel fazer um safári de balão pelo Seregeti, ou ficar impressionado com a vastidão e beleza da cratera Ngorongoro, declarada Patrimônio Mundial desde 1978.

Ngorongoro é realmente um espetáculo único, a maior cratera vulcânica do mundo se formou à 2.5 milhões de anos quando um vulcão que existia ali (era do tamanho do Kilimanjaro) explodiu e entrou em colapso, desabando para dentro de si mesmo. Aproximadamente, 8 mil gnus, 7 mil zebras, 3 mil búfalos, 400 hienas, 100 leões, 70 elefantes e mais uma infinidade de pássaros habitam ali. As paredes da cratera de 600 metros de altura não são uma barreira geográfica ao trânsito de muitos animais, já que lá acontecem também migrações.

Kilimanjaro tem muitos significados, em Masai é “montanha branca” ou “montanha brilhante”, em suaíli. Esta montanha vulcânica é formada por 3 picos e adormece em meio à savana africana. Existem sete rotas para quem deseja explorar o monte, a Machame é a mais indicada porque oferece um dia a mais para os aventureiros se acostumarem com a altitude de 4 mil metros. Ter a oportunidade de conhecer seus 5. 885 metros com todos seus encantos ao redor é realmente desafiador e inesquecível.

Em Arusha, o parque nacional abriga uma montanha mística, chamada de Monte Meru, considerado pelos persas e hindus como o eixo do mundo, a espinha dorsal da Terra. O Monte Meru é cercado por uma floresta exuberante e seu topo é coberto pela neve. Somente apreciando a beleza de perto é que se pode compreender por que muitos o consideram como a morada dos deuses. Ele é considerado o monte de treinamento para quem pretende subir o Monte Kilimanjaro.

 Durante o período da seca, o Lago Natron tinge-se de um vermelho vivo e a imagem parece um lago de sangue. Isso acontece por causa das cianobactérias que se proliferam e colorem as águas. Além desta peculiaridade, o lago também chama a atenção pela quantidade de flamingos que habitam o local e pelo panorama presenteado com a imagem do Monte Lengai.

No arquipélago de Zanzibar existem diversas atracões turistícas naturais, desde parques com vida selvagem, parques marinhos, é possivel fazer um passeio de barco durante o belíssimo pôr-do-sol, e ainda conhecer a rota dos temperos (spice tour). Já os atrativos culturais e históricos ficam por conta das galerias de arte, danças, dos fortes, ruínas, museus, palácio dos sultões, entre outros.

 Zanzibar é uma ilha perfeita para férias relaxantes, os visitantes podem aproveitar suas praias paradisíacas, ter um maior contato com a natureza e cultura local. Além de praticar esportes aquáticos (mergulho, natação,  kitesurf, windsurf, etc.) ou fazer atividades ao ar livre como caminhadas e o ciclismo, mas acima de tudo desfrutar da tranquilidade tanzaniana.

Pemba é a segunda maior ilha do arquipélago, é chamada de Al-Khudra “A Ilha Verde” pelos marinheiros árabes. É famosa por sua produção de cravo e oferece algumas das melhores experiências de mergulho na África Oriental.

Antes de organizar as malas é preciso lembrar que o clima da Tanzânia é frio, mas tem um radiações solares muito quentes, isso se deve às altas altitudes e ao sol tropical que tornam o clima único e bem variado. As temperaturas variam em cada região e durante o dia, por isso, os turistas precisam estar preparados tanto para as condições de frio, calor e muita poeira durante os passeios. A indicação é analisar os passeios escolhidos para planejar a mala.

Itens essenciais para um safári: binóculos, repelente de insetos, lanterna, chapéu com abas ou boné, protetor labial, protetor solar, câmera fotográfica e óculos de sol. Em geral, prefira roupas de algodão em tons claros e neutros, pois se misturam bem com a vegetação local e não comprometem a observação dos animais. Use sempre sapatos fechados, confortáveis e com cadarço. Sempre leve na mochila um casaco leve por conta das mudanças bruscas de temperatura e ele vai ajudar ainda na proteção contra insetos no final do dia.

Seu plano de viagem contempla visitas em muitas regiões? Prefira malas mais duras e resistentes, também às condições de poeira. Preste atenção às restrições de bagagem nos voos internos, especialmente em companhias aéreas locais que são menores.

Mochilas são indicadas para quem vai subir o Monte Kilimanjaro, além de suportes ortopédicos. Sapatos resistentes e apropriados para longas caminhadas. Boné é essencial, além de protetor solar, labial, óculos escuros, lanterna, faca de bolso e repelente. Um kit de primeiros socorros é recomendado, além de antiácidos, sachê de hidratação, remédios para dor, diarréia, alergia e gripe. Também leve substâcias que purificam a água e em caso de óculos de grau ou lentes de contato, leve um par a mais.

As estradas na Tanzânia não estão em perfeitas condições, alguns trechos estão em bom estado e outros são estreitos e cheios de buracos. Elas ficam mais difíceis no período chuvoso. A poeira também torna muitas vias intransitáveis nessa época e muitos acidentes de trânsito ocorrem.

Caso alugue um carro, saiba que a direção é na mão inglesa, mantenha uma distância considerável dos automóveis. As as empresas que alugam carro não permitem entrar em áreas de fronteira. Prefira carros altos, com ótima visibilidade, um veículo 4×4 é mais indicado.

Ônibus é uma opção barata, especialmente para quem quer cruzar as fronteiras do país. Mas pelas condições das vias e hábitos dos motoristas que dirigem em alta velocidade, é melhor evitar e utilizar as companhias aéreas locais para se deslocar entre cidades e regiões.

As mini vans são conhecidas como “dala-dala” e são as opções mais populares. Entretanto, evite utilizá-las porque, em geral, não estão em bom estado de manutenção, costumam estar lotadas e os motoristas são imprudentes no trânsito. É mais confiável utilizar taxi para longas distâncias, que inclusive estão disponíveis 24 horas em alguns hotéis. O mais recomendado é combinar o preço antes da partida com o taxista, pois eles costumam alterar os preços para os turistas.

A unidade monetária da Tanzânia é o Xelim tanzaniano (TZS, sigla internacional).

 As moedas estrangeiras como Euro, Dólar e Libra inglesa são facilmente trocadas nas grandes cidades, embora o dólar seja o preferido nessas transações. As operações cambiais são realizadas nos bancos e casas de câmbio (Forex bureaux) e as taxas são diferentes entre eles, embora as casas de câmbio ofereçam melhores taxas para travellers’ cheques. Não é aconselhável o câmbio fora destas entidades, pois facilmente o turista encontrará pessoas nas ruas, interessadas em comprar dólar, especialmente em Dar.

 Os principais cartões de crédito internacionais e travellers cheques são aceitos. Caixas eletrônicos estão espalhados pelas cidades e sacar dinheiro pode ser feito com os cartões VISA ou Mastercard. Seja prudente com a quantidade de dinheiro na carteira durante os passeios e ao circular pelas cidades, e saiba que muitos parques nacionais, lojas, só aceitam dinheiro.

O país possui um imposto de 20% sobre a circulação de mercadorias (VAT) que é adicionado ao preço da maioria dos produtos e serviços.

Tanzânia tem uma diferença de seis horas a mais no fuso horário em relação ao Brasil.

A voltagem do país é 220V.

É imprescindível a apresentação do Certificado Internacional de Vacinação contra febre amarela na entrada do país. E o visto pode ser obtido também na chegada ao país.

Utilize apenas água engarrafada, de marcas confiáveis e que sejam abertas na sua presença. Em hipótese alguma aceite gelo, beba água da torneira ou escove os dentes com ela, use apenas água engarrafada, filtrada ou purificada na sua presença.

Evite comidas de buffet ou reaquecidas e exposta às moscas. Prefira sempre comida bem cozida e servida quente. Além disso, não ingerir frutas e vegetais crus, a menos que você tenha certeza que foram lavadas em água purificada. Nos trópicos, as frutas com menos risco de contaminação são banana e mamão.

Verifique sempre a quantidade permitida de quilos por bagagem, especialmente se o seu plano de viagem envolve muitas conexões internacionais e depois internas na Tanzânia. As condições de utilização de bagagem podem variar de acordo com a companhia aérea ou meio de transporte.

Tanzânia possui a direção na mão inglesa, ou seja, o volante do carro é do lado esquerdo e as vias funcionam em sentidos diferentes do Brasil.

Aconselhamos aquisição de seguro internacional confiável antes do embarque. Ele deve cobrir doença, acidente, roubo, evacuação aérea e ainda despesas hospitalares.

As autoridades locais e de turismo na Tanzânia recomendam a vacinação contra febre amarela e cólera. Vacinas contra Hepatite A, tétano e febre tifóide também são indicadas. Já a vacinação contra febre amarela é obrigatória para todas as pessoas que residem em regiões e países onde a doença é endêmica, ou seja, é imprescindível para os cidadãos brasileiros apresentarem o Certificado Internacional de Vacinação contra febre amarela, emitido pela ANVISA.

O sistema horário no país é diferente e até um pouco difícil, pois ele se baseia no nascer e no pôr-do-sol e o dia está dividido em 12 horas na parte diurna e mais 12 horas na parte noturna. Assim, após uma hora do nascimento do sol, é a “primeira hora do dia”, às 8h da manhã é a “segunda hora”, ao meio-dia é a “sexta hora” e assim por diante, até que às 18h da tarde se chega à “décima segunda hora”. Termina o dia e começa a noite e continua-se a contar como de manhã, isto é, às 19h da noite é a “primeira hora” e assim por diante.

 

A neve do Kilimanjaro, que já rendeu o conto de Hemingway e o filme estrelado por Gregory Peck e Ava Gardner, está desaparecendo por conta do aquecimento global. Estima-se que restam somente 15% da capa de gelo medida em 1912, ano em que ocorreu a primeira análise e, que a neve desaparecerá completamente em 2020.

O país possui a cerveja Kilimanjaro e a propaganda mostra que ela é feita com a água da neve do monte mais alto do continente.

O idioma português influenciou consideravelmente o suaíli, existem cerca de 59 palavras de origem portuguesa em suaíli.

Os tanzanianos levam a vida no estilo hakuna matata, que quer dizer “sem problemas”, tudo é feito tranquilamente ou como eles costumam falar Pole Pole”.

A cratera Ngorongoro, que soma 8. 300 km², é maior que a cidade de Recife, no nordeste brasileiro.

Na cratera Ngorongoro só existem elefantes machos porque as manadas que incluem as fêmeas tendem a ser muito grandes e não encontram comida suficiente ali.

Farrokh Bulsara é um cantor local mais conhecido internacionalmente por seus fãs como Freddy Mercure.

Zanzibar está presente nas histórias de sultões nos contos de Mil e Uma Noites, onde o marinheiro Sinbad atracou seu navio.



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